Biografia breve de Lídia Jorge
Lídia Guerreiro Jorge, considerada hoje em dia como uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea, nasceu em Boliqueime, no Algarve, a 18 de Junho de 1946.
Durante a infância viveu sempre na sua aldeia, rodeada de figuras femininas estando o seu pai ausente por largos períodos de tempo.
As memórias, o clima e o ambiente do Algarve rural viriam a marcar, de forma significativa, o universo ficcional desta autora. O conto A Instrumentalina é um regresso a estes tempos e estes espaços da sua infância.
Em 1965, matriculou-se na Faculdade de Letras de Lisboa, onde concluiu o curso de Filologia Românica.
Foi professora do ensino secundário, em Lisboa e em Tomar.
Seguiram-se duas estadias em África, primeiro em Angola, entre 1969 e 1970, e mais tarde em Moçambique, entre 1972 e 1974, antes de se estabelecer definitivamente na capital.
No intervalo desta experiência africana, passa ainda dois anos como professora na Esc. Sec. Santa Maria do Olival, em Tomar (a nossa escola!).
O marcante ambiente da Guerra Colonial, que vivenciou será descrito mais tarde no romance A Costa dos Murmúrios, através do olhar e perspectiva de uma personagem feminina, a mulher de um oficial do exército português a prestar serviço em Moçambique.
Regressada a Lisboa continuou a actividade docente e foi professora convidada da Faculdade de Letras de Lisboa, actividade que interrompeu para desempenhar funções na Alta Autoridade para a Comunicação Social, entre 1990 e 1994.
Em 1979, Virgílio Ferreira aconselhou o seu romance O Dia dos Prodígios para publicação. Publicado em 1980, O Dia dos Prodígios, valeu-lhe o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa.
Este romance constrói-se como uma alegoria ao país fechado e parado que Portugal era sob o regime anterior à revolução de Abril de 1974.
Os seus livros têm-lhe merecido variadíssimos prémios e estão traduzidos para diversas línguas.
Biografia baseada e adaptada de:
http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Lidia-Jorge.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADdia_Jorge
«O que me leva a escrever é a vida, toda ela, e o sonho que ultrapassa a vida. Não aceitar que a vida seja só vida.»
Câmara Municipal de Loulé - Escritores Louletanos, publicada On-line
«Nomear demais é afundar na materialidade.»
Entrevista ao "Algarve académico", nº13, ano III, Março/2003
«(...) aquilo por que eu luto é por escrever obras que eu acho que, no silêncio da minha vida, são importantes porque são a verdade do momento, daquilo que eu quero dizer – e eu acho que são as personagens que fazem falar as coisas da terra, no momento.»
Entrevista a Lídia Jorge", Revista Proformar - nº16, publicada On-line
Fotografia de António Vieira da Silva - no site "Escrita com Luz", Rostos
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